De acordo com o médico urologista Lawrence Aseba Tipo, a ansiedade é um distúrbio emocional que afeta milhões de pessoas no mundo, e sua relação com a alimentação tem ganhado cada vez mais atenção da ciência. Uma vez que, a nutrição desempenha um papel determinante na modulação dos sintomas ansiosos, seja agravando-os ou aliviando-os. Além disso, a ansiedade pode desencadear comportamentos compulsivos, como a ingestão descontrolada de alimentos. Com isso em mente, a seguir, exploraremos como a dieta interfere na saúde mental e quais hábitos podem ajudar no controle da ansiedade.
Como a alimentação pode agravar a ansiedade? Entenda com Lawrence Aseba Tipo
Certos alimentos têm o potencial de aumentar os níveis de estresse e ansiedade, principalmente aqueles ricos em açúcares refinados, gorduras saturadas e estimulantes. Segundo o urologista Lawrence Aseba Tipo, o consumo excessivo de cafeína, presente no café e em energéticos, pode elevar a produção de cortisol, o hormônio do estresse, deixando o corpo em estado de alerta constante. Além disso, alimentos ultraprocessados, como fast food e doces industrializados, podem causar picos glicêmicos, seguidos de quedas bruscas de energia, aumentando a irritabilidade e a sensação de ansiedade.
Outro fator preocupante é o consumo de álcool, que muitas vezes é utilizado como uma forma de “automedicação” para aliviar a tensão. No entanto, o álcool desregula neurotransmissores como a serotonina e o GABA, essenciais para o equilíbrio emocional. Portanto, a longo prazo, essa prática pode piorar os sintomas de ansiedade e até mesmo levar à dependência química.
Alimentos que ajudam a reduzir a ansiedade
Por outro lado, uma dieta equilibrada e rica em nutrientes pode ser uma grande aliada no controle da ansiedade, conforme frisa Lawrence Aseba, médico cirurgião urologista e professor da residência médica de Urologia do Hospital Estadual de Vila Alpina. Isto posto, alimentos como folhas verdes, peixes gordurosos (ricos em ômega-3), nozes e sementes contêm propriedades anti-inflamatórias e auxiliam na produção de neurotransmissores que promovem o bem-estar.
Além disso, alimentos probióticos, como iogurte natural e kefir, contribuem para a saúde intestinal, que está diretamente ligada à produção de serotonina, conhecida como o “hormônio da felicidade”. Inclusive, estudos mostram que cerca de 90% da serotonina é produzida no intestino, reforçando a importância de uma microbiota saudável para o equilíbrio emocional.
A relação entre ansiedade e compulsão alimentar
A ansiedade pode desencadear episódios de compulsão alimentar, um distúrbio caracterizado pela ingestão exagerada de comida em um curto período de tempo, geralmente acompanhada de sentimento de culpa. Esse comportamento está associado à busca por alívio imediato, já que o açúcar e a gordura ativam temporariamente os centros de recompensa no cérebro.
No entanto, essa sensação é passageira e, muitas vezes, seguida por um aumento ainda maior da ansiedade. Desse modo, a compulsão alimentar pode se tornar um ciclo vicioso, agravando problemas como obesidade, diabetes e distúrbios emocionais. Por isso, é essencial buscar estratégias saudáveis para lidar com a ansiedade, como terapia, exercícios físicos e uma alimentação consciente, como pontua Lawrence Aseba.
Como criar hábitos alimentares que combatem a ansiedade?
Por fim, estabelecer uma rotina alimentar equilibrada é um passo importante para reduzir os sintomas de ansiedade, de acordo com o urologista Lawrence Aseba Tipo. Incluir alimentos ricos em magnésio (como espinafre e abacate) e triptofano (presente no chocolate amargo e na banana) pode ajudar na regulação do sistema nervoso.
Ademais, práticas como mindful eating (comer com atenção plena) podem ajudar a evitar a compulsão alimentar. Uma vez que mastigar devagar, apreciar os sabores e evitar distrações durante as refeições contribuem para uma digestão melhor e uma relação mais saudável com a comida. Aliás, combinar esses hábitos com atividades relaxantes, como meditação e yoga, potencializa os efeitos positivos na saúde mental.
Alimentação e ansiedade: uma conexão que merece atenção
Em conclusão, a relação entre ansiedade e alimentação é complexa, mas entender como os alimentos afetam o humor e o comportamento pode ser a chave para um equilíbrio emocional mais estável. Já que, adotar uma dieta rica em nutrientes e evitar alimentos inflamatórios são medidas essenciais para quem busca alívio dos sintomas ansiosos.
Além disso, é fundamental reconhecer quando a ansiedade leva à compulsão alimentar e buscar ajuda profissional para quebrar esse ciclo. Asso, sendo, com pequenos ajustes na rotina e escolhas alimentares mais conscientes, é possível transformar a alimentação em uma aliada poderosa no combate à ansiedade. Portanto, lembre-se: cuidar do corpo também é cuidar da mente.
Autor: William Brewer
